O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou o ex-primeiro-ministro António Costa pela atribuição do Prémio Félix Houphouët-Boigny pela Paz, concedido pela UNESCO, considerando-o “uma honra para Portugal” ver “mais um compatriota qualificado” distinguido internacionalmente.
Em nota publicada no site oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa expressou os seus cumprimentos ao ex-primeiro-ministro e presidente-eleito do Conselho Europeu, destacando a relevância da distinção atribuída. “Saúdo o antigo primeiro-ministro e presidente-eleito do Conselho Europeu, António Costa, pela distinção que representa a atribuição do Prémio da Paz Félix Houphouët-Boigny, da UNESCO”, lê-se na nota oficial.
O chefe de Estado reforçou a importância desta distinção para o país: “É uma honra para Portugal ver reconhecido internacionalmente mais um compatriota tão qualificado, pelo seu contributo significativo para a promoção da paz e pelo cumprimento da Carta das Nações Unidas e da Constituição da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).”
Contribuição para a Paz e Desenvolvimento
A UNESCO, organização das Nações Unidas dedicada à promoção da paz através da cooperação internacional nas áreas da educação, arte, ciência e cultura, anunciou a atribuição do prémio a António Costa, destacando o seu “compromisso extraordinário com a paz e com os países em desenvolvimento”.
Michel Camdessus, vice-presidente do júri e ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), explicou a decisão: “Decidimos atribuir este prémio ao primeiro-ministro António Luís Santos da Costa pelo trabalho de uma vida e pela consistência com que manteve, enquanto líder político, o compromisso com a paz e com a promoção dos países em desenvolvimento.”
Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO, reforçou a importância da liderança de António Costa: “Num mundo fragmentado, que enfrenta desafios imensos, precisamos de líderes comprometidos com a construção de uma paz duradoura. Estou muito satisfeita que o júri tenha escolhido António Luís Santos da Costa, que sempre se destacou como um grande defensor do diálogo e do multilateralismo.”
Um Prémio com Grande Prestígio Internacional
O Prémio Félix Houphouët-Boigny pela Paz, criado em 1989, visa distinguir personalidades ou organizações que contribuíram de forma significativa para a promoção e salvaguarda da paz, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e a Constituição da UNESCO. Este prestigiado galardão já foi atribuído a figuras de renome mundial como Nelson Mandela, Frederik De Klerk, Jimmy Carter e Angela Merkel.
Júri Internacional de Renome
A edição de 2024 contou com um júri composto por figuras internacionais de grande prestígio em várias áreas. Entre os membros do júri estavam o escritor, jornalista e diplomata colombiano Santiago Gamboa-Samper, o ginecologista congolês Denis Mukwege, vencedor do Prémio Nobel da Paz em 2018, o astronauta francês Thomas Pesquet, embaixador de boa vontade da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a investigadora em biotecnologia saudita Hayat Cindi, embaixadora de boa vontade da UNESCO, e o ator e produtor norte-americano Forest Whitaker, também embaixador de boa vontade das Nações Unidas.
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A diversidade dos membros do júri reflete a abrangência global da UNESCO e o seu compromisso em reconhecer esforços significativos em prol da paz em várias frentes. A contribuição de António Costa ao longo da sua carreira política, particularmente na promoção do diálogo entre nações e no apoio aos países em desenvolvimento, destacou-o como um líder de relevo neste contexto.
Reconhecimento Internacional
António Costa, que recentemente foi eleito presidente do Conselho Europeu, tem sido amplamente reconhecido pelo seu papel na cena política internacional. Durante os seus anos como primeiro-ministro de Portugal, Costa manteve um foco constante em políticas de cooperação internacional e no fortalecimento dos laços com países em desenvolvimento, especialmente nas áreas da economia e do ambiente.
O reconhecimento internacional que António Costa tem recebido é visto como um reflexo da relevância de Portugal no cenário mundial, particularmente no que diz respeito à promoção de iniciativas de paz e diálogo. O Prémio Félix Houphouët-Boigny pela Paz, concedido pela UNESCO, reforça essa trajetória, destacando o compromisso contínuo de Costa com os valores de paz, justiça e cooperação global.